Com pandemia, vendas pela internet crescem 27% e atingem R$ 161 bi em 2021 Economia Estado de Minas

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As transferências bancárias, cartões de débito, carteiras digitais e boleto bancário renderam, cada uma, mais de 10% dos gastos com comércio eletrônico. Imaginar que o comércio eletrônico se restringe unicamente à venda direta de informações, serviços e produtos estreita a visão do impacto potencial sobre os negócios que a utilização comercial da Web pode oferecer a uma organização. Apesar da venda direta ser certamente a primeira forma de se pensar a obtenção de lucros numa relação entre consumidor-vendedor, a utilização da Web como veículo para o comércio eletrônico Educação permite visualizar uma série de outras formas de adicionar valor a um negócio. Uma pesquisa do Instituto Ipsos aponta que o período fez com que os brasileiros passassem a se sentir mais confortáveis com a realização de compras online. O estudo aponta que, no final de março, apenas 28% dos consumidores utilizavam aplicativos para entrega de alimentos de supermercado — percentual que chegou a 42% dos consumidores a meados de junho. Com a pandemia da Covid-19 e o forçoso isolamento social de boa parte da população, este crescimento ganhou um impulso.

O acesso à Web via TV está diretamente relacionado com o esforço de tornar o comércio eletrônico mais acessível. A WebTV é projeto no qual estão empenhados tradicionais fabricantes de aparelhos de TV, empresas da indústria da computação e grandes corporações de comunicação. A visão do comércio eletrônico, como qualquer tipo de apoio de transações comerciais por meio do uso de infra-estrutura digital, tem a vantagem de englobar uma gama variada de utilizações da Web para favorecer ou incentivar transações comerciais. Em compensação, em termos de segurança, o uso de EDI pela Internet não tem ainda os mesmos níveis de confiança dos usuários que têm as redes privadas. Se numa rede privada existe alto grau de controle das informações que nela trafegam, na Internet a situação é um tanto diferente. Apesar disso, o crescente interesse comercial na Internet começa a influenciar o desenvolvimento de recursos para aumentar a confiabilidade e o grau de controle sobre as informações em trânsito, tais como tempo para entrega e priorização de mensagens.

O crescimento do comércio eletrônico e suas implicações

A falta intrínseca de controle e a impossibilidade de Governos nacionais intervirem, para oferecer níveis de estabilidade e segurança condizentes, pode representar grande obstáculo ao desenvolvimento das atividades comerciais pela Internet. Assim, a falta de balizamento em questões estruturais e na criação de mecanismos regulatórios representa séria barreira ao desenvolvimento do comércio eletrônico. Se comunidades privadas, constituídas eletronicamente, minoxidil kirkland terão força para manter o nível de regulação necessário, para que as atividades comerciais possam fluir através da Web, como alguns sugerem , não é possível prever ainda. A adoção da Internet como veículo de massa vai exigir dispositivos de regulamentação mais efetivos e explícitos, para propiciar a proliferação de transações comerciais. Existe uma relação inversa entre a confiança estabelecida entre os participantes de uma transação e o custo dela.

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A partir da 44ª edição do relatório Webshoppers da Ebit Nielsen, o faturamento do comércio eletrônico no Brasil chegou a um patamar nunca visto anteriormente. Já em 2021, esse volume aumentou em 30% atingindo 53,4 bilhões de reais, ultrapassando o faturamento do ano inteiro de 2018 segundo dados da empresa (MINJORO e COSTA, 2021, p. 7). O e-commerce brasileiro reserva ainda maior potencial de crescimento, com o estudo prevendo aumento de Prata 925 95% no mesmo período, transacionando US$ 79 bilhões. Isso tem favorecido o mercado eletrônico no Brasil, uma vez que é no ambiente virtual que as pessoas vão conseguir, por exemplo, atender à demanda por personalização. Estudos realizados pelo Google comprovam que, diante dessa nova condição, as empresas devem valorizar cada vez mais os “micros momentos”, levando em conta todas as interações que os clientes estabelecem com o negócio.

“Basicamente, quanto mais pessoas procuram por produtos e os compram online, mais os anunciantes têm um incentivo para escolherem as plataformas que os fornecem aos consumidores”, completa Paul Verna. Mesmo que o negócio em que atua tenha se antecipado a essa tendência, sempre é possível realizar melhorias para alavancar as vendas e aumentar os lucros. Algumas boas práticas devem ser levadas em consideração por indústrias e grandes empresas para conquistar bons números. O Código de Defesa do Consumidor, já vinha sendo facilmente aplicado às transações realizadas em meio eletrônico, sobretudo o direito ao arrempedimento.

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Ademais, de acordo com o site G1, aproximadamente 30% dos domicílios no Brasil não têm acesso à internet. Nesse viés , após o surgimento do vírus Covid-19 , fica evidente a necessidade de mudar-se para o comércio eletrônico. Contudo, muitos comerciantes estacionamento aeroporto guarulhos não conseguiram executar essa transição seja por falta de conhecimento ou por falta de inclusão digital. Logo, o Estado deve oferecer cursos de capacitações tecnológicas no sentido de adentrar esses indivíduos para essa nova era.

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Outras barreiras, como a língua e peculiaridades culturais, são mais difíceis de serem avaliadas, mas também podem constituir obstáculos para a ampla disseminação de transações comerciais on-line em nível global, embora não invalidem a utilização do comércio eletrônico em regiões geograficamente delimitadas. Isto significa que não basta alguém ter acesso aos recursos da Internet para poder fazer aquisições em qualquer lugar do planeta, embora isso seja virtualmente possível. Assim, a acomodação de diferenças culturais, fenômeno intrínseco às atividades de comercialização global on-line, deve ser levada em conta no desenvolvimento dos sistemas de comércio eletrônico. No nível das interações empresa-empresa, o comércio eletrônico também precisa superar dificuldades, para que seja amplamente adotado. A principal dificuldade para o aumento das transações entre empresas ainda está na confiabilidade dos sistemas de segurança adotados. A melhor notícia para quem trabalha ou pretende trabalhar com vendas online diz respeito ao futuro.

Com o crescimento, afinal, estagnado, é hora de olhar não só para as possibilidades tecnológicas e setores que permanecem em alta, mas também para oportunidades que rondam o setor digital como um todo. Já um resultado concreto da pandemia foi a disseminação do marketing digital, que acabou mais fortalecido. A China continua liderando, com 81,5% do gasto em publicidade indo direto para mídias digitais. A maior falha em potencial para os varejistas hoje é a incapacidade de se adaptar às necessidades e comportamentos em constante mudança dos clientes. À medida que os consumidores se tornam cada vez mais perceptivos e exigentes, as marcas não podem deixar de colocá-los em primeiro lugar. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, quem realiza uma compra pela Internet tem o direito ao arrependimento em até 7 dias.

Logo, considerando a vulnerabilidade existente nas relações que envolvem o comércio digital, é essencial que haja ética e transparência, em respeito à confiança que fora depositada pelas partes envolvidas. Além disso, segundo Ferreira e Jensen (2012, p.13), “merece destaque, pois, o simples conceito jurídico da boa-fé, tão somente, não seria suficiente, já que se trata na verdade de um princípio basilar das relações de consumo e imperativo para a interpretação das normas aplicáveis”. Como foi possível ver, o comércio eletrônico vem tendo crescimento cada vez mais devido sua praticidade e agilidade. Com isso, é possível observar que, pela conceituação legal, apenas terá enquadramento como consumidor aquele que acaba adquirindo produto ou serviço como destinatário final.

O Portal E-Commerce Brasil atua desde 2011 com produção diária e especializada de artigos técnicos e notícias sobre o comércio eletrônico no Brasil, cursos e workshops e catálogo de fornecedores. Além disso, disponibiliza as notícias mais quentes sobre marketplaces e lojas virtuais bem como realiza os principais eventos de negócios do setor de e-commerce do país. Apesar da tendência de consolidação do varejo eletrônico, ainda existe possibilidade de crescimento do mercado, especialmente o de nichos. Análise feita pela FedEx aponta que os segmentos de varejo eletrônico de médio porte crescem mais rapidamente que o segmento de massa. Isso ocorre pela possibilidade de prestação de vendas online e serviços com maior customização e especialização. As lojas físicas têm enfrentado desafios para competir com o comércio eletrônico, à medida que os consumidores optam cada vez mais por fazer suas compras online.

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