Símbolo máximo da masculinidade, barba volta à cena como tendência

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Em 2018, o prestigioso Journal of Evolutionary Biology publicou uma pesquisa científica, onde demonstra que homens com barba são mais atraentes para mulheres. O estudo contou com mais de 8 mil mulheres, que realizaram avaliações de homens de barba feita; cinco dias depois de se barbearem; dez dias depois e, finalmente, um mês após a primeira imagem ter sido retratada. Obviamente não podemos desviar o olhar de que a cultura da barba através do globo e história é frequentemente modificada por tendências culturais, religiosas, regionais, políticas e, por que não, moda. Apesar disso, em cada época, cultura, religião e guilda, podemos identificar o impacto da barba e seus portadores sobre os resultados de suas intervenções.

Se adaptar aos costumes do islamismo foi importante também para ter aceitação de aliados locais. Como já mencionamos aqui, a relação da barba e islã é incentivada pela religião. E, como a maior parte dos conflitos bélicos na segunda metade do século XX aconteceram no Oriente Médio, exércitos e forças especiais do Ocidente precisaram se adaptar e adaptar os seus costumes, técnicas de combate e táticas de infiltração.

História da Barba

No entanto, entre as décadas de 1970 e 1980, cavanhaques e bigodes começaram a virar uma febre entre os homossexuais norte-americanos. Esse novo dado se instituiu na cultura gay do final do século XX e teve como um dos seus maiores representantes o cantor Freddie Mercury. Nos dias de hoje, a barba se associa aos temíveis terroristas do Islã ou a pessoas com um visual mais alternativo. Mesmo não indicando obrigatoriamente um determinado comportamento ou opção, a barba nos revela como as diferentes culturas salientam seus valores de unidade e diferença por meio dos mais “insignificantes” dados.

Essa idéia chegou aos dias de hoje na expressão “deixar as barbas de molho”, que significa ficar de sobreaviso, prevenir-se. Como a barba era tão importante na altura, colocá-las de molho seria então uma forma de proteger a própria honra. Com o passar do tempo, a barba começou a ser proibida nas forças militares, seja por padronização de soldados ou para manter a higiene e kirkland o asseio no campo de batalha ou durante treinamentos. É evidente que os padrões estéticos estão sempre mudando e, assim como hoje é permitido tatuagem, a barba poderá compor o estilo militar, assim como em diversos pelotões e agentes de forças especiais. Outro ponto interessante, além da questão da efetividade, é a exaltação da masculinidade que a barba produz nos homens.

Qual a simbologia da barba?

Uma marca que perdura

Os homens com barba de tamanho moderado foram os que receberam as melhores classificações de atratividade, seguidos pelos indivíduos com barba acentuada e, por último com pouco volume. Você já viu algum soldado ou policial militar brasileiro com barba? No máximo, um bigode, retíssimo, que denota as patentes mais altas das forças armadas, seja no exército, na marinha e na aeronáutica ou, até mesmo, nos Batalhões das Polícias Militares. É possível saber o grau de modernidade pela espessura da barba.

Símbolo máximo da masculinidade, barba volta à cena como tendência

Afinal de contas, eles também estavam próximos de Maomé e prontos para defender a liberdade aonde quer que fosse. Durante a Idade Média, a igreja cristã desencorajou clérigos católicos a utilizarem, para não ficarem parecidos aos membros da igreja ortodoxa ou até mesmo com muçulmanos. A Adcos relança a primeira vitamina C em pó do mercado brasileiro,… A Baims, marca de maquiagem alemã, lança um corretivo de alta cobe…

A cena relatada acima se repetiu, inúmeras vezes, nos últimos anos. A flexibilidade para o uso de barba, primeiramente nas forças especiais americanas e, tempo depois, em diversas outras frentes militares mundo afora, tem flexibilizado o uso de barba em seus operadores e combatentes. Por isso, guerreiro, pegue o seu pente, balm e acompanhe nossa matéria. Na Antiguidade e na Idade Média, a barba era um símbolo de honra e poder. Quando a barba de um indivíduo era cortada por outro, isso representava uma grande humilhação.

Desde o exército espartano, liderado por Leônidas de Esparta, passando por povos bárbaros e vikings, assim como figuras icônicas como Átila, o huno, Vlad e até mesmo Zeus, o deus dos deuses na mitologia grega. O Navy Seal John Luck, de 34 anos, está sentado no interior de um café, na espera de Mustafá, o seu informante. Trajando um Thawb impecável e um Jihab vermelho, John passa desapercebido no ambiente, se camuflando entre tantas outras pessoas árabes. De nada adiantaria portar roupas típicas árabes e ter treinado fonética islâmica durante 4 anos se ele estivesse sem barba. Ele provavelmente chamaria a atenção e não teria, sequer, o respeito do seu informante.

No Egito Antigo, os pelos do corpo eram costumeiramente usados para diferenciar os membros da sociedade egípcia. Os membros mais abastados da nobreza, por exemplo, cultivavam a barba como um sinal de seu status. No entanto, a falta da mesma não indicava necessariamente algum tipo de demérito. A classe sacerdotal optava por uma total depilação de seus pêlos. De acordo com estudiosos, o hábito sacerdotal indicava o distanciamento do mundo e dos animais.

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