Flexibilidade na arquitetura residencial

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Ela permite que as equipes se ajustem às mudanças e incertezas ao longo do projeto, resultando em maior agilidade, controle de riscos, eficiência na alocação de recursos, melhoria contínua e capacidade de inovação. Existem diversas ferramentas disponíveis no mercado que podem auxiliar na implementação de uma abordagem flexível e adaptativa nos projetos. Ferramentas de gestão de projetos, comunicação e colaboração podem ajudar na organização das atividades, no compartilhamento de informações e no monitoramento do progresso do projeto. A flexibilidade adaptativa incentiva a melhoria contínua dos processos de gerenciamento de projetos. Com base nas lições aprendidas em projetos anteriores, é possível identificar melhorias e implementá-las nos projetos futuros.

Sob o enfoque de tais temas, Hamdi trata dos olhares distintos, porém em sintonia com as obras seminais de N. Os adeptos do paradigma do provedor, dominante na história, seguem linha de pensamento que enquadra terra, trabalho e capital, de modo a encorajar o consumo, e não a satisfação das necessidades humanas. Supostamente, isso criaria empregos, geraria lucros e melhoraria o padrão de vida até dos mais miseráveis. O enfoque de Turner sobre o paradigma do suporte teria menos relação com a estruturação do ambiente físico e mais com sua localização, custo, modalidades de propriedade a locação, segurança e liberdade para mudar-se.

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Especialistas em gerontologia ressaltam que o mercado deve, ainda, compreender que há várias formas de envelhecer com qualidade de vida. Se por um lado há necessidade de infraestrutura adequada e inclusiva, pensada, sobretudo, para os casos em que o idoso possui mobilidade reduzida, por outro, também é preciso pensar em ambientes de integração e sociabilidade. A satisfação em viver mais está associada comprar projeto arquitetônico a oportunidades de seguir uma vida ativa, manter-se atualizado e sentir-se inserido na sociedade. Para isso, cabe aos espaços construídos favorecerem isso a partir de estruturas flexíveis, moldáveis às necessidades de seus usuários, de forma gradual e adaptativa, independente de sua idade. O processo de projeto regenerativo está fundamentalmente enraizado em uma abordagem de pensamento sistêmico.

Conforme o Plano de Desenvolvimento Urbano Metropolitano àquela época, o terreno situava-se em nova área de desenvolvimento acelerado da cidade, em cinturão residencial próximo à zona industrial e servido por nova rede viária local em comunicação com a rodovia Panamericana Norte. O projeto deveria incluir creches, escolas primárias, escolas de ensino médio, centro esportivo, centro comunitário, comércio, serviços institucionais, equipamentos comunitários, praças e espaços abertos. Previam-se vagas de automóveis para cerca de 50% das famílias, abrigadas em estacionamentos coletivos, sendo desejável a separação entre pedestres e automóveis, com prioridade para pedestres. Portanto, o Aging in Place em conjunto com as outras temáticas abordadas colaboram em difundir o fato de que a qualidade do ambiente interno – qualidade do ar interno, flexibilidade do espaço e qualidade dos materiais – tem influência na qualidade de vida dos idosos sob um enfoque interdisciplinar.

Arquitetura adaptativa: flexibilidade para o futuro

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O Lacaton & Vassal recebeu recentemente o Pritzker Prize, o prêmio de maior prestígio na área de arquitetura, em reconhecimento aos seus projetos que renovam, ao invés de demolir, edifícios de habitação social na França. São estudos de caso existentes que demonstram que o futuro já está sendo construído por arquitetos e designers inspiradores em todo o mundo. Através da reutilização adaptativa e intervenções precisas, Jason Long e OMA New York transformaram o histórico armazém de triagem dos Correios em um novo destino público e local cultural para Houston, apresentando uma coleção diversificada de programas destinados a evoluir e se adaptar às necessidades da cidade. O armazém dos Correios de Barbara Jordan foi construído em 1962, utilizado pelo Serviço Postal dos Estados Unidos até 2015. O re-desenvolvimento do local, iniciado em 2019, viu a oportunidade de preservar o enorme edifício e integrá-lo ao tecido do centro de Houston. Ao mesmo tempo, é uma peça superelegante que combina com diversos tipos de ambiente e que quebra a monotonia, a seriedade dos espaços”, comenta a designer.

Conforme ela, as novas aplicações dependem da criatividade dos moradores e também dos designers e arquitetos envolvidos na criação dos móveis e planejamento do ambiente. Outro exemplo da linha de móveis desenhada por Marta é um balanço em couro, que foi criado como objeto decorativo e acabou se tornando uma peça que traz ludicidade e bem-estar aos ambientes. Uma das adaptações mais vista neste período foi a instalação de divisórias para setorizar melhor ambientes integrados ou então permitir que eles se abram ou se fechem de acordo com as necessidades dos moradores. Conforme as designers, as divisórias apareceram em forma de paredes corrediças e portas dobráveis, mas também podem ser feitas com mobiliário.

Para ir além desses requisitos, o design e a tecnologia inovadores podem estar entre as várias respostas destinadas a promover a inclusão no futuro. Para fazer isso, é importante entender a deficiência além de uma condição relacionada à saúde, como parte dos desafios contemporâneos de nossa sociedade. A comunicação eficaz é essencial para a implementação de uma abordagem flexível e adaptativa nos projetos.

Os dados moldam como vivemos

No campo da arquitetura, isso se concretiza por meio da análise do entorno e de seus ecossistemas para construir com o menor impacto possível. Também envolve o uso de materiais conscientes e o baixo consumo de energia, a otimização do uso energético para aquecimento, refrigeração e iluminação com prioridade para emprego de fontes renováveis. Boa parte das práticas do futuro já começaram a se desenhar agora, e uma delas é a questão da sustentabilidade. Não dá para pensar o amanhã sem levar em conta a poupança de recursos naturais e a otimização deles. O processo de adaptação no reuso adaptativo se refere tanto à adequação do uso quanto das estruturas, de forma atender aos requisitos técnicos e funcionais contemporâneos e possibilitar que o edifício seja atrativo para o público e que tenha condições estruturais para isso. Everything, um game de simulação projetado pelo designer David O’Reilly, vai além dos limites da imaginação ao permitir que os jogadores assumam o papel de quase tudo no universo — de bactérias a ursos e galáxias — em uma tentativa de mudar nossas percepções sobre outras formas de vida.

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