Como criar um CNPJ para loja virtual? É obrigatório? Passo a passo

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Um contador ou um escritório de contabilidade podem te orientar sobre quais são os melhores formatos para a abertura ou a legalização de uma loja. Hoje você descobriu quais são as vantagens de se ter um negócio formalizado. Você pode fazer isso como Pessoa Física, porém os impostos podem sair bem caros. Antes, a Hotmart, por exemplo, tinha um limite de saque para pessoas físicas, que era de até R$1.900 reais por mês. Recentemente, a plataforma anunciou que os saques das contas de usuários que são Pessoas Físicas não tem mais limite. Porém, com o saque acima de R$1.900, estes usuários entram na tabela de imposto de renda, e deverão, portanto, declarar este valor.

Precisa de CNPJ para vender online?

O primeiro passo para começar no dropshipping é escolher uma plataforma de dropshipping confiável para atuar com seus produtos. Além disso, é fundamental que você esteja atento às exigências do governo para se formalizar como empresa, obtendo um CNPJ e realizando todos os procedimentos necessários. Além disso, o dropshipping é recomendado para pessoas que têm algum conhecimento sobre e-commerce, marketing digital e design de produtos. Se você não tiver conhecimento nestas áreas, pode ser interessante procurar alguém que possa lhe ajudar com esses assuntos enquanto você se dedica exclusivamente às vendas. No entanto, é importante ressaltar que o regime de MEI não tem a mesma flexibilidade e benefícios dos regimes tributários mais comuns para os empreendedores brasileiros. Mas se você achar necessário ter outra pessoa atuando ao seu lado e ajudando a gerir o negócio, ser microempreendedor individual não poderá ser a opção.

Monte a sua loja virtual de graça e comece a vender online!

Atualmente, a legislação brasileira é bem clara quanto a isso e a inscrição no CNPJ não é obrigatória para vender pela internet. Isso significa que não existem impedimentos legais para que você crie uma loja virtual e comercialize seus produtos on-line apenas com o seu CPF. Os marketplaces são um tipo de plataforma online que permite que vendedores e compradores se encontrem e façam negócios. Ela funciona como um shopping online, no qual os vendedores colocam os produtos em exposição para que compradores interessados possam comprar. Esse cenário só é possível porque a barreira de entrada no e-commerce brasileiro diminuiu nos últimos anos.

Dessa forma, o MEI também tem suas imposições, que, dependendo das necessidades do empreendedor, podem ser consideradas desvantagens. São os programas SEI, realizados de maneira online ou presencial, que ensinam, de forma prática, como administrar a empresa. Apesar disso, ainda que esse documento não seja solicitado, é importante ter formalidades e tornar a empresa mais confiável.

Em quais marketplaces eu consigo vender sem CNPJ?

Poder colocar o número do CNPJ na página faz diferença, nesse sentido, ao dar um ar de mais profissionalismo ao negócio online. Ainda pensando nessas qualidades, também é necessário dar atenção à construção do site. No entanto, damos a recomendação para ter uma rotina bem organizada, juntando todas as notas fiscais emitidas, para facilitar no momento fazer a declaração anual, chamada DASN – SIMEI. Apesar de esse último documento conseguir substituir o primeiro, ambos não têm as mesmas vantagens. Atualmente, quase 70% das empresas formalizadas no Brasil, são MEI, e a atuação por meio de forma virtual abrange uma parcela considerável dessa totalidade. No MEI o infoprodutor paga uma guia fixa média de R$60,00 (porém com as limitações já mencionadas aqui no artigo).

Aprenda como ser subadquirente e conheça as vantagens do negócio!

Além de ser vantajoso vender em um marketplace, não é preciso ter um CNPJ para utilizar a plataforma. No entanto, é importante ter um CNPJ para transmitir credibilidade aos clientes e estar totalmente regularizado com as tributações. É possível abrir um CNPJ de e-commerce gratuitamente por meio do Portal do Empreendedor, uma plataforma destinada à criação de empresas MEI. A diferença é que esse modelo é ideal para empresas cujo foco é a prestação de serviços de profissão intelectual.

Ainda, os sites de vendas precisam disponibilizar os dados de contato da organização em algum local de fácil acesso. Isso inclui o nome da empresa e o CPF ou CNPJ cadastrado no Ministério da Fazenda. No entanto, embora não seja compulsório, ter um CNPJ para e-commerce contribui para a profissionalização do negócio. Afinal, para que uma empresa opere legalmente no Brasil, é necessário se regularizar e pagar alguns impostos. Com o MEI, o limite de faturamento é de até R$ 81.000,00 por ano ou R$ 6.750,00 por mês.

Por exemplo, se você faturar até R$81 mil por ano, é interessante se cadastrar como Microempreendedor Individual – MEI. Quando o faturamento é maior, é preciso optar pelo Simples Nacional, que permite faturar até R$4,8 milhões anualmente. No caso do e-commerce, uma loja online não precisa de CNPJ, mas a história é parecida com a questão de ser PJ para afiliados. Nesse caso, a necessidade de ter um CNPJ é ainda maior, porque a maioria das empresas trabalham apenas com outras empresas e costumam exigir a emissão de nota fiscal.

Nossa parceira de contabilidade digital, a Tactus, explicou um pouco sobre essa mudança e como isso pode afetar o seu negócio digital. Abrindo uma MEI ou até mesmo uma empresa pelo Simples Nacional, há uma série de vantagens, cupom amazon como as alíquotas reduzidas. Assim, os altos valores que seriam pagos ao declarar a renda como Pessoa Física são evitados. Então, não se preocupe se você tiver inseguranças e medos ao regulamentar o seu negócio.

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